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Pela Polícia Civil

Vereador Léo Burguês nega corrupção após ser investigado por suspeita de 'rachadinha'

O parlamentar é investigado por possível contratação de funcionários fantasmas, além da prática de ‘rachadinha’, que é quando o vereador fica com parte dos salários dos servidores

27/08/2020 10h46
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Por Itasat

Falando pela primeira vez após ser alvo de ação da Polícia Civil sob suspeita de corrupção, o vereador de Belo Horizonte, Léo Burguês (PSL) alegou inocência. O parlamentar é investigado por possível contratação de funcionários fantasmas, além da prática de ‘rachadinha’, que é quando o vereador fica com parte dos salários dos servidores.

Burguês está no quarto mandato como vereador. Ele presidiu a Câmara Municipal entre 2011 e 2014 e é líder do prefeito Alexandre Kalil na Casa desde março de 2017. A liderança do prefeito na Câmara é um cargo escolhido pelo próprio chefe do Executivo e é o vereador responsável por levar as mensagens da prefeitura até os demais vereadores, além de liderar as negociações e trabalhar para aprovação de projetos de interesse da prefeitura,

“Estou sabendo que está tendo essa investigação sobre esses assuntos através da imprensa. Não sei realmente do que se trata. Até o exato momento eu não tive acesso aos autos, mas, mesmo sem ter acesso, posso afirmar que aqui não existe nenhum tipo de rachadinha e muito menos funcionário fantasma ou qualquer tipo de ato ilícito e corrupção”, garantiu.

O vereador não teme que possam aparecer provas contra ele após a apreensão de computadores e celulares. “Nos meus CPUs eles vão achar mais de 10 mil requerimentos, indicações, projetos de lei, coisas do interesse do município de Belo Horizonte. 100% do que está nos CPUs da Câmara Municipal só diz respeito ao trabalho do vereador”, afirmou.

Questionado se a situação pode inviabilizar a continuidade como líder do prefeito na Câmara, Burguês disse que isso é uma decisão exclusiva de Kalil, uma vez que foi ele que o convidou.

Sobre a possibilidade de ter sido vítima de alguma armação política, visto que as eleições municipais se aproximam, o vereador disse não acreditar na hipótese e lamenta que o processo vai atrasar suas atividades na Câmara.