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PC ouve médico sobre morte de cabeleireira após procedimento estético em Belo Horizonte

Homem é suspeito em outro inquérito parecido que foi aberto em 2011 e só vai ser encaminhado a Justiça agora; PC não soube explicar porque investigação demorou tanto para ser entregue ao Judiciário

16/09/2020 09h02
Por:

Por Itasat

A Polícia Civil ouviu na tarde desta terça-feira (15), o médico que operou a cabeleireira Edisa de Jesus Soloni, de 20 anos, que morreu após o procedimento cirúrgico de estética na clínica Belíssima Cirurgia Plástica, no bairro São Pedro, na região da Savassi.

Conforme informou a corporação, o médico é um dos donos da clínica e, em 2011, ele já tinha sido denunciado por familiares de uma servidora pública que também morreu após os procedimentos estéticos. Nove anos depois, segundo a Polícia Civil, o inquérito ainda não foi concluído e só agora, com a morte de Edisa, é que ele será encaminhado à Justiça. 

Pela manhã, de acordo com o delegado Vinícius Dias, da 3ª Delegacia de Polícia Civil Sul, que está a frente do inquérito de Edisa, a polícia recolheu documentos e prontuários médicos na clínica que estão em análise.

“Já houve o recolhimento de documentos na clínica e constatei algumas irregularidades, que nesse etapa da investigação eu não posso declarar. Mas percebe-se que o prontuário médico não seguia à risca o que está estabelecido na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica”, explica o delegado. 

Sobre a investigação da morte da funcionária pública que faleceu após passar por um procedimento estético com o mesmo médico, há nove anos, o delegado diz que o inquérito só vai ser entregue à Justiça agora.

“Essa investigação foi instaurada em 2011, ela teve um encaminhamento e vai ser encaminhada à Justiça nos próximos dias. Eu até procurei pesquisar anteriormente quais eram as habilitações que ele tinha aquela época para confrontar com essas novas habilitações para verificar se ele teve uma progressão na carreira referente justamente a isso dele ter essa autorização de realizar desses procedimentos ou não”, afirma o delegado.

O delegado Vinícius Dias explica ainda que a investigação era conduzida por outra equipe na época e ele não sabe dizer o porque o inquérito desse caso da funcionária pública não foi repassado a Justiça antes. 

“O médico atuava em uma outra clínica, onde ele exercia a atividade profissional não vinculada a essa clínica, mas fazia procedimentos estéticos lá. Os procedimentos eram feitos na qualidade de aspirantes. Em relação a esse fato de 2011, eu identifiquei que foi dado o andamento normal pelo grau de complexidade dos fatos e colhidos documentos. A equipe que investigou o fato anteriormente não é a mesma equipe que está realizando as investigações no presente momento”, explicou.