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Mais de 233 mil famílias passam fome em Minas; no Brasil situação atinge mais de 3 milhões de lares

Apesar de preocupante, a situação ainda é um pouco melhor se comparada com o Brasil

17/09/2020 14h27
Por:

Por Itasat

Mais de 233 mil famílias mineiras, o equivalente a 3,3% do estado, passam fome. Apesar de preocupante, a situação ainda é um pouco melhor se comparada com o Brasil.

O analista técnico do IBGE, Alexandre Veloso, detalha a comparação entre Minas e o Brasil. “Aqui em Minas Gerais, 68,1% dos domicílios mineiros vivem com segurança alimentar, 21,8% tem insegurança alimentar leve, 6,1% segurança alimentar moderada e 3,3%, ou seja, mais de 233 mil domicílios passam fome efetivamente. No Brasil a gente vê 63,3% dos domicílios em segurança alimentar, 24% com insegurança alimentar leve, 8,1 com segurança alimentar moderada e 4,6% por com segurança alimentar grave.”

Segundo Veloso, a desigualdade entre as regiões do Brasil também é muito grande. “No Nordeste, por exemplo, tem menos de metade da população com segurança alimentar. 50,3% da população nordestina percebeu algum tipo de insegurança alimentar. Na região Norte a situação é ainda pior: 43% apenas dos domicílios estão em segurança alimentar, 57% relataram alguma insegurança alimentar, sendo que 10,2% da população da região relatou algum tipo de insegurança alimentar grave.”

Os dados constam na Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018: Análise da Segurança Alimentar no Brasil, divulgada nesta quinta-feira (17), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É considerado como insegurança alimentar quando um domicílio apresenta incerteza quanto ao acesso á comida no futuro ou já reduziu a quantidade e a qualidade dos alimentos.

Segundo o levantamento, 84,9 milhões de brasileiros, de uma população estimada em 207 milhões, enfrentaram insegurança alimentar. Do total, 10,3 milhões sofreram insegurança alimentar grave, ou seja, passaram fome, o equivalente a 3,1 milhões de lares (4,6%). O aumento foi de 43,7% desde a pesquisa anterior, em 2013. Em 2004, 65,1% da população do país dizia ter acesso garantido à alimentação. O número passou para 69,8% em 2009 e para 77,4%, em 2013. Na pesquisa mais recente, porém, caiu para 63,3%.