Por Itasat
O conselheiro do Cruzeiro, Marcio Antonio Camillozzi Marra, foi citado em uma matéria do site da Itatiaia em junho de 2019 como sendo um dos que receberam dinheiro do Cruzeiro por trabalhar ou prestar serviços no clube. Na ocasião, a reportagem informava sobre o depoimento do então presidente da Raposa, Wagner Pires de Sá, à Polícia Federal (PF) como testemunha em caso em inquérito da Operação Escobar, que investigava lavagem de dinheiro e desvios de recursos para outros dirigentes do clube.
No entanto, segundo Marcio Antonio Camillozzi, a informação não procede. Ele é conselheiro do Cruzeiro, mas diz que nunca recebeu pagamento do clube. O nome de Marcio, inclusive, não consta na lista divulgada pela Raposa no ano passado em que 30 conselheiros foram excluídos do Conselho Deliberativo ou do quadro de associados por receberem dinheiro do clube por prestação de serviços – a maioria deles conseguiu, posteriormente, recuperar o posto via Justiça.
“Gostaria de esclarecer, uma vez que, na qualidade de conselheiro, nunca exerci nenhum cargo remunerado na instituição Cruzeiro Esporte Clube. A única colaboração ao clube se deu como membro de uma comissão transitória de apuração em 2019, cargo esse não remunerado, pois é prerrogativa do conselheiro, e tendo permanecido neste cargo por menos de dez dias”, declarou Marcio Antonio Camillozzi Marra em contato com a Itatiaia.