Com saídas de jogadores, Atlético entra em 2020 com cerca de R$ 2 milhões a menos na folha

O fim de contrato com cinco jogadores desde o término da temporada faz o Atlético começar o ano com uma economia de cerca de R$ 2 milhões na folha de pagamento. Deixaram o clube o zagueiro Leonardo Silva, o volante Elias e os meias Luan, Chará e Geuvânio e o atacante Alerrandro.

A saída mais recente é a de Chará, vendido ao Portland Timbers, dos Estados Unidos, por US$ 6,5 milhões (cerca de R$ 26 milhões). Antes, Luan deixou o Atlético para ir para o V-Varen Nagasaki, do Japão, por R$ 1,6 milhão. Alerrandro foi para o Red Bull Bragantino por cerca de R$ 14 milhões, segundo o jornalista Heverton Guimarães.

Em dezembro, o presidente do clube, Sérgio Sette Câmara, já havia adiantado que Elias e Leonardo Silva não teriam os contratos renovados e que o empréstimo de Geuvânio não seria ampliado. O zagueiro deve anunciar a aposentadoria, mas trabalhar em outra função no clube.

Outro que deve sair é o centroavante Ricardo Oliveira, que tem contrato até o fim deste ano e salário de cerca de R$ 400 mil. O Atlético tenta negociar o jogador, mas tem tido dificuldades para achar um clube que aceite pagar este valor. A diretoria atleticana se dispõe a quitar metade dos vencimentos.

Além da economia, as vendas de Luan e Chará ajudam o Atlético a pagar os cerca de três meses de direitos de imagem atrasados.

Reforços

A redução da folha pode ser apenas momentênea, pois o clube contratará jogadores para recompor o elenco. “Vamos buscar de quatro a cinco reforços. Vamos tentar buscar dois ou três nomes de peso e dois ou três nomes que possam chegar, vestir a camisa e dar retorno”, revelou Sette Câmara no mês passado.

O único jogador confirmado é o lateral-direito Maílton, mas o meia colombiano Dylan Borrero também reforçará o time. Dois jogadores que interessam ao clube são os volantes Allan, do Liverpool, do Inglaterra, e  Guilherme Arana, do Sevilla.