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2ª onda?

Covid-19: médicos de BH divulgam carta com alerta sobre aumento de internações; secretário nega falta de leitos

Os profissionais pedem ainda que os leitos para pacientes com coronavírus não sejam desativados

20/11/2020 10h04
Por:

Por Itasat

Depois de semanas de certa estabilidade e até mesmo de queda nos números da covid-19 em Minas, os dados mais recentes acendem o sinal vermelho e reforçam a necessidade de medidas de precaução contra a doença. Essa avaliação foi feita pelo Grupo Colaborativo dos Coordenadores de UTIs de Belo Horizonte, organização voluntária dos coordenadores de terapia intensiva dos hospitais públicos e privados da capital mineira. 

O grupo fez uma carta alertando sobre o aumento de internações e de atendimentos de novos casos. Os profissionais pediram ainda que os leitos específicos para pacientes com coronavírus não sejam desativados e que os cuidados da população em geral sejam reforçados para conter a alta dos casos.

De acordo com o coordenador do CTI do Hospital da Baleia e diretor jurídico do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG), Maurício Meireles Góes, os profissionais da saúde notaram nos últimos dias um aumento nos atendimentos relacionados com o novo coronavírus.

“Nessa última semana nós notamos que teve um aumento rápido e preocupante de mais ou menos 20% do número de pacientes com covid internados nos leitos de terapia intensiva e um aumento de 23% no número de pacientes em ventilação mecânica. Esses números confirmam também uma percepção subjetiva dos colegas que estão notando um aumento significativo no número de atendimentos na sala de emergência, nos prontos atendimentos, nos quadros respiratórios agudos.”

Góes explica que, do ponto de vista técnico, essa piora nos índices não é a segunda onda e sim novo fortalecimento da primeira etapa de casos de covid-19 no em Minas e no país.

“Isso é um sinal forte que nós estamos enfrentando um recrudescimento dessa doença. Tecnicamente não é a segunda onda e sim a primeira, que está aumentando o número de novos casos. É muito importante relembrar as medidas preventivas que são de responsabilidade individual, ou seja, manter a distância de pelo menos um metro e meio das pessoas, usar a máscara de forma correta, uso de álcool gel sempre que necessário, evitar tocar o rosto e evitar ou limitar o tempo de permanência em espaços fechados com muita gente”, reforça.

O que diz o governo 

Após a denúncia dos médicos, o secretário de Saúde de Minas, Carlos Eduardo Amaral, garantiu em entrevista coletiva nesta quinta-feira que não faltam vagas para pacientes com covid-19 e disse que a região Central, onde BH se encontra, está na Onda Verde do programa Minas Consciente, a fase mais flexível do plano.

O secretário garantiu ainda que os leitos específicos para pacientes de covid-19 que estavam sendo desmobilizados vão permanecer à disposição.