Por Itasat
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse, nesta quarta-feira (9), que a vacinação contra a covid-19 no Brasil pode ter início “no final de dezembro ou em janeiro”, por meio das doses adquiridas da Pfizer, imunizante que já é aplicado em outros países.
"Se a Pfizer conseguir a autorização emergencial e a Pfizer nos adiantar alguma entrega, isso [o início da vacinação] pode acontecer no final de dezembro ou em janeiro. Isso em quantidades pequenas, de uso emergencial", disse em entrevista ao veículo de comunicação CNN.
Conforme Pazuello, além da Pfizer, doses aplicadas em “pequenas quantidades de uso emergencial” também ocorrer já nas próximas semans com as duas vacinas que são produzidas no Brasil: A AstraZeneca (Oxford) e a Coronavac (parceria entre o Instituto Butantan e a empresa chinesa Sinovac).
A fala sobre a Coronavac ocorre um dia após reunião tensa com governadores nessa terça-feira (8), com presença de João Doria (PSDB), chefe do Executivo paulista, que cobrou do governo a compra da Coronavac, que está na fase mais avançada de testes e deve ter sua eficácia conhecida até dia 15 de dezembro – o governo paulista pretende iniciar o plano de imunização em 25 de janeiro.
O ministro garantiu que, se a Coronavac receber o aval da agência reguladora, ela será usada. "A vacina que estiver registrada na Anvisa e garantida sua eficácia e segurança será comprada e distribuída para todos os brasileiros", afirmou.
Na semana passada, o Ministério da Saúde divulgou um plano preliminar de vacinação contra a covid com início da vacinação previsto para março de 2021. Por enquanto, a pasta tem garantido o fornecimento de 100 milhões de doses do imunizante produzido pela AstraZeneca e Universidade de Oxford e outros 42 milhões vindos da Covax facility, iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS).