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Pleito

Rodrigo Pacheco oficializa candidatura à presidência do Senado

Para o representante do DEM-MG, o foco imediato da Casa na sucessão deve ser saúde pública

20/01/2021 10h03
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Por Itasat

O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) oficializou a candidatura à presidência do Senado nesta terça-feira, 19. O candidato já vinha atuando nos bastidores e atraiu o apoio de nove partidos. Em nota, ele formalizou a intenção de concorrer à vaga. Além do DEM, líderes de PSD, Progressistas, PT, PL, PDT, PROS, Republicanos e PSC declaram apoio a Pacheco.

O senador é apoiado pelo atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que, após ter o projeto de reeleição barrado no Supremo Tribunal Federal (STF), tenta fazer o sucessor. O candidato do DEM também tem a simpatia do presidente da República, Jair Bolsonaro, conforme o chefe do Planalto afirmou a apoiadores.

Na eleição, a principal adversária será a senadora Simone Tebet (MDB-MS), lançada pelo MDB com apoio de outras duas bancadas, Podemos e Cidadania, somando 27 senadores. Nos dois lados, porém há dissidências.

Em nota, Rodrigo Pacheco falou em continuidade da gestão de Alcolumbre, mas prometeu esforços para avançar com pautas dos senadores e reativar o Colégio de Líderes para definição da agenda.

A declaração é um aceno a adversários internos descontentes com a condução do atual presidente da Casa, alinhado ao Palácio do Planalto. O senador defendeu independência do Senado e reformas para o País, sem especificar projetos.

Para Rodrigo Pacheco, o foco imediato do Senado na sucessão deve ser saúde pública, crescimento econômico e desenvolvimento social, diante dos efeitos da pandemia de covid-19.

Na nota, o candidato destaca o objetivo de "preservar vidas humanas, socorrer os mais vulneráveis e gerar emprego, renda e oportunidades aos brasileiros e brasileiras, sem prejuízo de outras matérias de igual relevância, que merecerão, a seu tempo, atenção e prioridade."

Em uma sinuca de bico, Pacheco tem evitado se comprometer com pautas polêmicas e projetos que aumentem os gastos do Executivo, como a retomada do auxílio emergencial. De um lado, ele em apoio de Bolsonaro, que não se comprometeu com a continuidade do benefício. De outro, é cobrado por partidos como PT e PDT, que viraram aliados, mas pressionam pela prorrogação do auxílio.