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Secretário de Saúde

Minas quer apresentar 'plano robusto' de volta às aulas presenciais em 30 dias

A informação é do secretário estadual de saúde, Carlos Eduardo Amaral

23/01/2021 09h12
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Por Itasat

O governo de Minas Gerais analisa o retorno presencial das aulas no estado. Segundo o Secretário de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, um "plano robusto" deve ser apresentado em 30 dias com a viabilidade do modelo físico de estudo, em meio ao início das campanhas de vacinação contra covid-19 em municípios mineiros. Preferencialmente, os imunizantes são aplicados profissionais da saúde, mas professores serão contemplados como grupos prioritários, provavelmente na terceira fase do Plano Nacional de Vacinação, do Ministério da Saúde.

"Nós acreditamos que em 30 dias teremos um estudo bem robusto que possa levar ao direcionamento da sociedade como um todo. O que vamos fazer é dar um estudo técnico robusto. Foi isso que eu demandei. Isso é diferente de junho e de setembro [quando o retorno às aulas foi barrado pela Justiça após pedido de sindicato que representa os professores]. Já temos muito dados científicos. Tem que ser tudo construído, tanto a Justiça quanto sindicatos e os que se relacionam com a educação a gente vai construir juntos", disse em entrevista ao Chamada Geral, da Itatiaia, desta sexta-feira (22).

O secretário alega estar preocupado com a saúde mental das crianças. "Em geral, elas tiveram um ganho de peso muito grande. Tem crianças até com tentativa de suicídio. A gente tem que levar essa visão como problema de saúde pública real", opina. Segundo Amaral, nessa quinta-feira (21), ele esteve reunido com infectologistas e pediatras para debater o assunto. "Há demanda para retorno às aulas do ponto de vista saúde das crianças". 

Segundo Amaral, os protocolos vão prever uso de luvas e máscaras por professores durante as aulas. 

Também à Itatiaia, o secretário-Geral, Mateus Simões, já havia falado sobre as pretenções do estado de imunizar os professores para viabilizar o retorno às aulas. Na última segunda-feira (18), o secretário disse que a "ideia é que a categoria esteja vacinada até o final de abril", o que "permitiria viabilizar o retorno às aulas com segurança". 

Apesar disso, a tendência é de que o estado tente costurar, junto aos sindicatos, associações e Justiça, um retorno antes de abril.