Em meio ao cenário de incertezas, o atacante Judivan, revelado nas categorias de base do Cruzeiro, sonha com a volta ao clube. Aos 24 anos, jogou com a camisa celeste pela última vez em 2018. De lá para cá, foi emprestado a América, Tombense e Paraná. Contudo, a decisão se ele estará na campanha que visa a volta à Série A dependerá da diretoria. Ele tem mais um ano de contrato.
A partir da próxima segunda-feira (6), quando está marcada a reapresentação do elenco, reuniões serão feitas para definir o futuro de jogadores que têm contrato com a Raposa. De acordo com o CEO Vittorio Medioli, integrante do Núcleo Dirigente Transitório, o teto salarial será de R$ 150 mil. Os atletas que quiserem ficar terão de se adaptar a essa realidade. Conforme apurado, os 20 jogadores que recebem mais de R$ 150 mil custam, atualmente, R$ 7 milhões mensais ao clube, sem considerar direitos de imagens.
“Eu nunca escondi de ninguém o meu desejo de voltar para o Cruzeiro. É um clube que eu tenho um carinho imenso e que sempre me apoiou, desde pequeno me abriu as portas. Sem dúvidas nenhuma eu não pensaria duas vezes em voltar para o Cruzeiro. Eu tenho contrato e quero cumprir. Agora é só aguardar um posicionamento da diretoria para definir”, disse.
De férias desde de que encerrada a temporada passada, Judivan diz que se preparou nas férias para estar bem fisicamente e à disposição do técnico Adílson Batista. “Ainda não conversei com ninguém do Cruzeiro, mas assim que conversar, acertar alguma coisa, espero voltar o mais rápido possível e ajudar o Cruzeiro nesse momento turbulento”.
“Depois de todos os acontecimentos na minha vida com o Cruzeiro, tudo que eu passei lá dentro, poder fazer parte de um acesso à série A, seria a realização de um sonho. O Cruzeiro hoje está na série B, mas o lugar dele é na série A. Tenho certeza que o Cruzeiro está na segunda divisão só de passagem”, completa.
Judivan foi destaque da categoria de base da Raposa e foi promovido ao profissional na temporada de 2014. Em 2015, sofreu uma lesão no joelho esquerdo que o afastou dos gramados por dois anos e cinco meses, após passar por seis cirurgias. O atacante rompeu vários ligamentos depois de uma entrada violenta do zagueiro Maurício Lemos, quando defendia a Seleção Brasileira no Mundial Sub-20, na Nova Zelândia.