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Não tomar vacinas pode trazer doenças de volta entre crianças, adolescentes e adultos

Com a pandemia, a cobertura não tem atingido a meta de imunização

23/02/2021 10h44
Por:

Por Itasat

Doenças como poliomielite, sarampo, rubéola, caxumba e febre amarela são evitadas com a vacina. A imunização deve estar em dia e seguindo o calendário nacional de vacinação. Mas com a pandemia, a cobertura não tem atingido a meta de imunização. 

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, pela primeira vez, o estado não atingiu a meta de cobertura vacinal para crianças de 0 a 4 anos de idade, em 2020. Todas as vacinas oferecidas ficaram abaixo da meta de 90 a 95%. A segunda dose da tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, atingiu apenas 75% de cobertura, a pneumocócica 10 teve 79% de cobertura e a febre amarela 80%.  

Segundo o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunização Seção Minas Gerais, José Geraldo Leite Ribeiro, essas doenças podem voltar com a baixa adesão às vacinas. “Existe o risco de aumento da circulação das doenças e algumas já estão circulando, como por exemplo, o sarampo. Neste momento temos três estado com circulação ativa do sarampo.  Estas doenças não foram erradicadas, foram controladas, basta cair a cobertura vacinal pra elas retornarem. O sarampo é uma preocupação enorme pela alta transmissibilidade, mas existe experiência que mostra que após dois anos seguidos de baixa cobertura a coqueluche e a difteria podem voltar.  A coqueluche muito grave em crianças pequenas e a difteria é uma doença gravíssima que pode deixar sequelas e levar à morte”, alerta. 

Outra doença grave, que afeta crianças, controlada em Minas Gerais é a meningite meningocócica. Mas se a cobertura vacinal continuar caindo, fatalmente o índice voltará a subir, de acordo com o especialista. 

“A queda da cobertura vacinal realmente aconteceu entre as crianças, mas a situação entre adolescentes e adultos é ainda pior. Essas coberturas já são baixas normalmente. Nos adolescentes nós temos a vacina Meningo ACWY conjugada, que é cara, e a cobertura é muito baixa. Outra vacina para adolescente que não atinge meta é a vacina HPV que protege contra vários tipos de câncer. Os adultos têm que fazer reforço de tétano de dez em dez anos. Vale lembrar que, recentemente, tivemos uma epidemia de febre amarela porque os adultos não estavam vacinados contra a doença”, afirma José Geraldo Leite Ribeiro, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunização Seção Minas Gerais.