Por Itasat
1.703 municípios de todo o país manifestaram interesse em aderir ao consórcio para a compra de vacinas contra o coronavírus. Juntas, essas cidades têm 125 milhões de brasileiros, o que corresponde a 60% da população do país.
Em Minas Gerais, 337 prefeitos optaram pela adesão ao consórcio, o que equivale a quase 40% dos municípios do estado. Com isso, Minas ficou acima da média nacional. Uma vez que, levando em conta os municípios de todos os estados, a adesão ficou em torno de 30%.
O presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Jonas Donizette, entidade que lidera o consórcio de vacinas, falou que a ideia é fazer uma compra a robusta dos imunizantes.
“A quantidade que vamos comprar é aquela que estiver disponível. Temos a expectativa de que, nos próximos 40 dias, pelo menos mais 10 marcas de vacina possam ser aprovadas pelo mundo afora. Nossa luta é para que a população adulta seja vacinada dentro desse ano”.
Os municípios terão um prazo de 15 dias para aprovar um projeto de lei nas câmaras municipais autorizando a adesão ao consórcio público. Apenas com a constituição legal, que inclui a criação de um CNPJ e a escolha da diretoria é que o consórcio estará apto a comprar as vacinas.
Donizette fez críticas ao presidente Jair Bolsonaro pela condução da crise provocada pela pandemia da covid-19 e ressaltou que sem união o Brasil não vai conseguir voltar à normalidade.
“A gente está fazendo algo que não é nossa obrigação, mas que é algo bom para o Brasil. O presidente está completamente errado em fazer as afirmações do jeito que está fazendo. A vacina está difícil, por isso é que a gente tem que fazer um esforço cada vez mais redobrado. Se a gente ficar de braço cruzado isso vai se agravar ainda mais”.