Por Itasat
A primeira noite de vigência do decreto que prevê “toque de recolher” entre 20h e 5h da manhã em Belo Horizonte foi de ruas praticamente vazias em toda a cidade. A medida é um das restrições da onda roxa, a mais rigorosa do Programa Minas Consciente, do governo Zema, e tem objetivo de combater a alta de casos do novo coronavírus na capital e em todo o estado.
A reportagem da Itatiaia percorreu vários pontos da capital para averiguar se a população respeitou o decreto.
Em Venda Nova, na rua Padre Pedro Pinto e na avenida Vilarinho, a movimentação de carros e de pessoas nas ruas foi pequena. Mesma situação nas avenidas Afonso Vaz de Melo e Sinfrônio Brochado no Barreiro, onde a presença da Guarda Municipal e da Polícia Militar era forte.
Pouquíssimas pessoas circularam também pelas avenidas Tereza Cristina e Pedro II. No Centro de BH, a situação era parecida, com movimento apenas de moradores de rua e taxistas, além de alguns catadores de materiais recicláveis na avenida dos Andradas, nas proximidades da Praça da Estação.
Em todas estas regiões, a reportagem da Itatiaia identificou apenas farmácias abertas, assim como restaurantes funcionando por entregas via delivery.
Ônibus coletivos também estavam circulando vazios. Pontos tradicionais de encontro de jovens, como a Rua Sapucaí no Bairro Floresta e a Avenida Alberto Cintra no Bairro Cidade Nova também ficaram vazias, sem nenhum tipo de aglomeração aparente.