Em nota emitida hoje (6), os governos membros do Grupo de Lima, entre eles o do Brasil, saúdam a reeleição de Juan Guaidó como presidente da Assembleia Nacional da Venezuela. A nota reitera também o apoio à Guaidó como presidente encarregado do país. No texto, os países condenam o uso da força e de práticas intimidatórias contra os parlamentares da Assembleia Nacional.
Para os países membros do Grupo de Lima, a eleição com maioria parlamentar a favor de Juan Guaidó obedece a Constituição e representa uma rejeição às ações do regime de Nicolás Maduro.
No texto, os países "renovam o apelo ao pronto retorno da democracia na Venezuela e, nesse sentido, reafirmam a necessidade de realizar eleições gerais inclusivas, livres, justas e transparentes, conduzidas por um Conselho Nacional Eleitoral e um Supremo Tribunal de Justiça renovados e independentes e com a presença de observadores internacionais independentes".
Os países manifestaram ainda preocupação com o agravamento da crise econômica, social, humanitária e ambiental na Venezuela. No texto, os membros pedem ainda que as ações de acolhimento aos migrantes vindos da Venezuela não sejam politizadas. O grupo faz um apelo à comunidade internacional para acompanhar e trabalhar de maneira conjunta "em apoio ao restabelecimento do estado de direito e da ordem constitucional na Venezuela".