Santas Casas de Minas citam risco de faltar medicamentos para UTIs e cobram ministério

Por Itasat

A Federação das Santas Casas de Minas Gerais (Federassantas) denuncia situação caótica sobre falta de medicação, como anestésicos e relaxantes musculares, para Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em hospitais do estado. Segundo a presidente entidade, Cátia Rocha, algumas unidades relataram que os remédios vão durar apenas nesta semana.  

“A situação dos medicamentos utilizados para intubação de pacientes é gravíssima. Os hospitais têm nos relatado enorme dificuldade de aquisição desses medicamentos”, pontua. De acordo com Rocha, a situação “se agravou” após “requisição dos medicamentos por parte do Ministério da Saúde junto aos fornecedores”.

A Federação reclama de informações por parte das autoridades públicas. “Precisamos que o Ministério da Saúde esclareça qual o volume de medicamentos foi obtido, possível compras internacionais, quais os critérios de distribuição e em que tempo os medicamentos chegarão aos hospitais”, ressaltou.

Kátia Rocha ressalta que a dificuldade de aquisição dos medicamentos também inviabiliza a ampliação de leitos e a retomada de cirurgias. 

Por meio de nota, o Governo informou que monitora semanalmente toda rede de atendimento do SUS. Ainda segundo o governo, as negociações começaram nessa segunda (22) e continuam por meio de representantes da indústria farmacêutica para buscar soluções e avaliar a quantidade de remédios que podem ser disponibilizados a mais para o Ministério da Saúde repassar aos estados”.