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Covid-19: UFMG pode paralisar testes de vacina totalmente brasileira por falta de verba

Universidade precisa de R$ 30 milhões para as fases 1 e 2 de testes

10/04/2021 09h45
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Por Itasat

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) pede ajuda para continuar as pesquisas para desenvolvimento de vacina contra covid-19. Sete projetos diferentes estão em andamento e um deles está na fase mais avançada, pronto para ser testado em primatas. 

O recurso, na ordem de R$ 30 milhões, é necessário para estruturar as chamadas fases 1 e 2 de testes, já em humanos. Pelo cronograma, a fase 3 seria feita no ano que vem. 

De acordo com a reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart, os primeiros resultados foram promissores e os testes clínicos são essenciais para que a Anvisa conceda registro. 

“Já estamos em conversas com a Anvisa, já preparando a documentação e preparando o lote piloto, que é o que nós usamos para poder fazer os testes em seres humanos. Se não conseguirmos a verba para as fases 1 e 2 da vacina a gente pode paralisar esse processo que é tão importante para o nosso país. Já estamos vendo a dificuldade para conseguir comprar vacina, então é uma questão de soberania nacional desenvolvemos as nossas próprias vacinas.”

A reitora esteve com deputados e senadores da bancada mineira em Brasília e espera conseguir os recursos via emenda parlamentar ou com a ajuda de parlamentares que têm influência sobre o Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação. “Todos foram muito solidários a essa demanda e também ficaram muito impressionados com esse projeto da UFMG. Eles se comprometeram a ajudar nessas duas frentes.”

Sandra ressalta que o dinheiro é urgente. “Quanto mais cedo a gente conseguir entrar nos testes clínicos melhor. A gente tem uma linha do tempo, tem trabalhado esses estudos vacinais. Fomos apoiados pelo Ministério de Ciência e Tecnologia e também pela Fapemig então há algum recurso para nos aguardar até que nós possamos entrar na fase 1 e 2.”