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Tribunal do Júri arquiva inquérito sobre morte de mulher que caiu de prédio em BH após investigação indicar acidente

Resultado do caso foi divulgado nesta terça-feira (13), depois da retirada do segredo de Justiça, que impedida a divulgação de informações do inquérito

14/04/2021 09h35
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Por Itasat

O Tribunal do Júri arquivou o inquérito sobre a morte da administradora de imóveis Hilma Balsamão, de 38 anos, que caiu de uma cobertura de um apartamento de um prédio do bairro Castelo, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, em novembro de 2020. 

As investigações corriam em segredo de Justiça, mas, nesta terça-feira (13), o juiz Marcelo Rodrigues Fioravante autorizou a divulgação das informações do inquérito. 

Na decisão do caso, consta que o Ministério Público de Minas Gerais entendeu que não há indícios de prática de homicídio e que das investigações apontaram que a morte se deu em decorrência de um acidente. 

O advogado Gustavo Americano, que representa o empresário Gustavo Almeida Veloso, dono do apartamento de onde Hilma caiu, conta que, apesar do cliente sempre ter afirmado não ter sido responsável pela morte da administradora, ele recebeu a notícia com muito alívio. 

“Depois de verificar os trabalhos realizados pelas autoridades policiais, que consistiram na oitiva de mais de doze testemunhas e duas perícias técnicas realizadas, o próprio Ministério Público requereu o arquivamento dessas investigações. Ficou verificado que não havia nenhum indício que pudesse caracterizar por parte do Gustavo alguma prática de crime doloso contra a vida”, afirma. 

O defensor completa: “Nós sabemos a dor da família e a gente respeita a dor da família, mas nosso cliente estava em uma posição muito delicada perante o judiciário na condição de suspeito e perante a sociedade. Ele recebeu a notícia com muita serenidade porque ele tinha a convicção de toda essa situação e também com um alívio”. 

A reportagem entrou em contato com os familiares de Hilma, mas preferiram não se pronunciar. Eles afirmaram apenas que ainda não tiveram acesso à decisão da Justiça. A morte chegou a ser registrada como suicídio, mas a família contestou e a Polícia Civil abriu inquérito para investigar o que aconteceu. 

O inquérito correu em segredo de Justiça e foi concluído no final do mês passado. Só nesta terça-feira que o resultado foi divulgado.