Por Itasat
Um homem, de 39 anos, foi preso pela Polícia Civil por suspeita de manter um relações sexuais com a própria sobrinha, de 11 anos, por pelo menos oito meses. O suspeito foi detido na última sexta-feira (23), mas os detalhes desse crime foram divulgados nesta terça (27).
O envolvimento do suspeito com a criança chamou a atenção do avô, que notou que a neta apresentava um comportamento diferente quando estava na presença do tio. O avô pediu para um neto monitorar a criança a fim de descobrir o que estava provocando essa alteração comportamental.
Após vasculhar o celular da vítima, o primo encontrou vídeos íntimos que ela fazia e enviava para o tio, além de conversas que confirmavam a relação sexual entre os dois.
Depois de identificar o crime, o primo reuniu a família para revelar os abusos sofridos pela criança. Durante a reunião, a avó teria pedido para que o caso não fosse levado à polícia.
As investigações apontam ainda, que a tia teria chamado a sobrinha de mentirosa e dito que ela era “safada”. Um outro tio, que não é o investigado, chegou a quebrar o telefone da vítima para tentar eliminar as provas da violência sofrida pela criança.
Denúncia
Apesar da reação inesperada de parte da família, o primo e o avô acionaram a polícia e registraram um boletim de ocorrência.
A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso e conseguiu recuperar o material que estava no aparelho celular da criança.
Os exames médicos apontam que a vítima teve rompimento do hímen.
Vítima
Em depoimento, a criança confirmou que mantinha um “relacionamento” com o tio. Ainda conforme a Polícia Civil, ela legou que o suspeito era carinhoso e que gostava dele.
Porém, a corporação lembra que uma criança não tem condições de decidir sobre os seus atos, principalmente sobre atos sexuais.
Sexo com menor é crime e na idade da criança, ainda, configura estupro de vulnerável.
Família
A mãe da menina é usuária de drogas e gerou 14 crianças, como explicou a Polícia Civil. Sem condição de criá-las, elas ficaram sob cuidados de familiares ou foram encaminhadas para o processo de adoção.
A avó, que é a responsável legal pela vítima e deveria protegê-la, também vai ser investigada por estupro de vulnerável sobre omissão. A tia e o tio vão responder pelo mesmo crime.