Por Itasat
O Ministério Público de Minas Gerais vai pedir informações à Secretaria Estadual de Saúde para avaliar se há a possibilidade de interromper a aplicação da primeira dose da CoronaVac no Estado para contemplar quem está com a segunda dose do medicamento do Instituto Butantan atrasada. A informação de bastidor foi confirmada por uma fonte do Ministério Público.
Seguindo a orientação do Ministério da Saúde, as prefeituras mineiras esgotaram e estão esgotando as doses de CoronaVac na primeira aplicação. Mas o Governo Federal ainda não enviou remessas suficientes para a segunda dose.
Dessa forma, Belo Horizonte e outras cidades do Estado interromperam a aplicação da segunda dose do imunizante. Nesta segunda, idosos de 67 anos, que completam 28 dias desde que receberam a primeira dose, não foram vacinados com a segunda. Na capital, por exemplo, não há doses suficientes da CoronaVac nem para a primeira nem para a segunda aplicação.
Dependendo da resposta do Estado, o Ministério Público poderá recomendar que os municípios suspendam a utilização da CoronaVac para a primeira dose até que sejam normalizadas as segundas doses que estão atrasadas.