Por Itasat
Está marcado para a tarde desta quarta-feira, às 13h30, na sede do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, mais um capítulo do caso Lorenza de Pinho. De acordo com fontes, será julgado pelo TJMG a manutenção da prisão preventiva ou não do promotor André de Pinho, já que a decisão pela prisão preventiva dele foi tomada por um desembargador de plantão.
O promotor está preso desde o dia 4 de abril em uma sala do Estado Maior do Corpo de Bombeiros, na região da Pampulha, em BH. A prisão preventiva de André foi confirmada no dia 3 de maio, pouco antes de vencer o prazo da prisão temporária. A decisão atendeu pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
André de Pinho foi denunciado pelo feminicídio da esposa no dia 30 de abril. Conforme denúncia do Ministério Público, André matou Lorenza porque ela "havia se tornado um peso para ele" em razão de problemas com álcool e remédios e de uma depressão profunda.
O pai de Lorenza de Pinho, Marco Aurélio Silva, clama por Justiça. “A soltura de André, a possibilidade de soltura pode causar alguns problemas. O problema número um é a fuga do senhor André. O problema número dois é ele tentar apagar mais provas do que ele já fez. Ele já jogou uma série de coisas no lixo.”
Os trabalhos serão coordenados pela desembargadora relatora do caso Márcia Milanez, que foi nomeada após o antigo relator, desembargador Antônio Carlos Cruvinel, se declarar suspeito para atuar no caso. Também será julgado o recebimento da denúncia pelo Tribunal de Justiça.
A desembargadora Márcia Milanez irá proferir a decisão dela e os outros 25 desembargadores do órgão especial do TJMG irão votar se concordam ou não. Eles ainda podem pedir vistas para analisar mais a questão.