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André de Pinho

STJ deve julgar nesta quarta pedido de liberdade de promotor acusado de matar a mulher em BH

André de Pinho está preso desde o dia 4 de abril em um batalhão do Corpo de Bombeiros

02/06/2021 09h45
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Por Itasat

Deve ser analisado nesta quarta-feira pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) o pedido de habeas corpus feito pela defesa do promotor André de Pinho preso acusado de matar a esposa, Lorenza de Pinho, há exatos dois meses, no dia 2 de abril, no apartamento da família, no bairro Buritis, região Oeste de Belo Horizonte. O relator do caso será o ministro Reynaldo Soares da Fonseca, da 5ª turma do tribunal. 

André está preso desde o dia 4 de abril em uma sala do Estado Maior do Corpo de Bombeiros, na região da Pampulha. 

O pai de Lorenza de Pinho, Marco Aurélio Silva, fez um desabafo e se mostrou indignado sobre o pedido de habeas corpus. “Mais uma notícia que agora esse monstro que assassinou a minha filha está pleiteando um habeas corpus que nós entendemos e esperamos que seja negado. Um monstro dessa espécie não pode ir para rua, isso é um mal para a sociedade.”

A Itatiaia entrou em contato com os advogados que estão representando André Pinho para solicitar uma entrevista, mas até o momento a entrevista não foi concedida.

Relembre 

Loreza morreu no dia 2 de abril, no apartamento onde morava, no bairro Buritis, região Oeste de BH, inicialmente por engasgar. O corpo chegou a ser levado para uma funerária, mas um delegado determinou que fosse encaminhado ao Instituto Médico Legal. O promotor sempre negou ter cometido o crime, mas foi preso dois dias após a morte da mulher.

A prisão de André foi confirmada pela Justiça no dia 3 de maio, pouco antes de vencer o prazo da prisão temporária. A decisão atendeu pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). No dia 12 de maio o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiu, por unanimidade, pela manutenção da prisão preventiva do promotor.

Conforme denúncia do Ministério Público, André matou Lorenza porque ela "havia se tornado um peso para ele" em razão de problemas com álcool e remédios e de uma depressão profunda.

Lorenza deixou cinco filhos, de 2, 7, 10, 15 e 16 anos. Em audiência na Vara da Infância e Juventude, a Justiça decidiu, provisoriamente, que a guarda ficaria com amigos próximos ao casal.