Por Itasat
Técnicos da Agência Nacional de Mineração (ANM) vistoriam nesta terça-feira a barragem do Xingu, em Mariana, região Central de Minas, operada pela mineradora Vale. A estrutura faz parte da Mina de Alegria e está desde setembro do ano passado em nível 2 de alerta, em uma escala de risco que vai até três.
Segundo a Vale, a barragem está desativada e não recebe rejeitos de mineração desde 1998, mas alguns trabalhadores atuam no local. Essas atividades foram completamente interrompidas há cerca de duas semanas pela Superintendência Regional do Trabalho após auditores-fiscais avaliarem que a situação é de extrema gravidade, com risco para os trabalhadores.
A Superintendência afirmou também que técnicos e engenheiros responsáveis pela barragem relataram que o rejeito lançado em Xingu não era drenado, o que aumenta o risco de instabilidade.
Em nota, a Vale nega que exista risco eminente de ruptura da barragem de Xingu e afirma que não houve alteração nas condições ou no nível de segurança da barragem, que é monitorada e inspecionada continuamente por uma equipe técnica especializada, além de estar incluída no plano de descaracterização de barragens da companhia.
A vistoria da equipe técnica da Agência Nacional de Mineração está marcada para as 10h desta terça-feira.