Por Itasat
O Brasil ultrapassou nesse sábado (19), a marca dos 500 mil mortos em decorrência da covid-19. O último balanço do Ministério da Saúde aponta 500.800 mortos. Foram mais 2.301 óbitos contabilizados nas últimas 24 horas.
A marca de meio milhão de mortos no país pelo novo coronavírus gerou reações de autoridades, políticos e partidos nas redes sociais. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, lamentou no Twitter a expressiva marca de vidas perdidas pela pandemia. Ele destacou que trabalha incansavelmente para vacinar todos os brasileiros no menor tempo possível e mudar esse cenário. Ele também prestou solidariedade a cada pai, mãe, amigos e parentes que perderam seus entes queridos.
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, preferiu criticar - os políticos, artistas e jornalistas.
O senador Renan Calheiros (MDB), relator da CPI da Covid-19, disse que o presidente Jair Bolsonaro "idealizou a sua mais ousada e infame rachadinha, de dividir o país entre a cloroquina e a vacina. A rachadinha do negacionismo é a posse que gerou resultado. Meio milhão de mortos até agora".
O presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Pigatto, também lamentou a marca de meio milhão de mortos e culpou o governo Bolsonaro pelas ações tomadas nesta pandemia.
"Infelizmente chegamos a mais uma triste marca de vidas perdidas em nosso país para o novo coronavírus, meio milhão de pessoas. Milhões de pessoas infectadas, culpa, sim, culpa de um governo genocida, que apostou numa estratégia de humanidade que rebanho, para que todo se contaminasse. Não calculou a dor, sofrimento, a tristeza destes milhões de pessoas que foram infectadas, que ficam com sequelas para além dessas centenas de milhares de vidas perdidas. Milhões de pessoas que sofrem centenas de milhares de vidas que poderiam ter sido salvas. Portanto, nós continuaremos transformando a nossa indignação e nosso luto em luta", disse o presidente do CNS.
Minas
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, escreveu ontem suas redes sociais que, com a chegada de novo lote de vacinas, as cidades mineiras poderão iniciar a vacinação das mães lactantes, com crianças de até seis meses. As gestantes poderão ser imunizadas com doses da Pfizer ou Coronavac, após a devida avaliação médica.