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Itália exigirá prova de imunização contra covid-19 em espaços de lazer

Também serão aceitos, além de comprovante de vacinação, exames negativos

23/07/2021 10h10
Por:

Por Itasat

A partir de 5 de agosto, os habitantes da Itália terão de apresentar comprovante de vacinação contra a Covid-19, certificado de cura da doença ou exame negativo para acessar mesas em áreas fechadas de bares e restaurantes.

A decisão foi tomada em uma reunião do governo nesta quinta-feira (22) e segue um modelo semelhante ao adotado pela França, apesar dos protestos de empresários do setor e de partidos de extrema direita contra as restrições.

As novas regras também valerão para espetáculos ao ar livre, centros termais, piscinas públicas, academias, feiras, congressos, concursos, teatros e cinemas. Na prática, o governo decidiu estender para esses segmentos a exigência do chamado "passe verde".

Pensado inicialmente para viagens na União Europeia, esse documento é concedido a três categorias: pessoas totalmente vacinadas contra a Covid-19 ou que tenham tomado a primeira dose há pelo menos 15 dias; curados da doença nos seis meses anteriores; ou indivíduos que testem negativo em exames PCR ou de antígeno nas 48 horas anteriores.

O certificado, no entanto, não será exigido para o acesso a mesas de bares e restaurantes em áreas a céu aberto. Além de frear a alta nos casos de Covid, o governo espera que as novas exigências estimulem a vacinação.

Mais de 60% da população está ao menos parcialmente vacinada contra a Covid-19 e quase 50% das pessoas concluíram o ciclo de imunização, mas o ritmo de aplicação das primeiras doses caiu nas últimas semanas.

Parâmetros

Além da nova restrição, o governo da Itália aprovou uma mudança nos parâmetros que definem o nível de risco de cada região do país.

Atualmente, o principal fator para determinar se uma região está na zona branca, amarela, laranja ou vermelha é a incidência da Covid-19 para cada 100 mil habitantes.

No entanto, com o avanço da vacinação, o governo acredita que o aumento nos casos - que já está acontecendo - não vai necessariamente se refletir em internações e mortes.

A partir de agora, uma região só vai regredir para a faixa amarela quando tiver 10% de seus leitos de UTI e 15% de seus leitos de enfermaria ocupados por pacientes com Covid - os governos regionais pediam um piso de 20%, enquanto o Conselho Técnico-Científico (CTS) defendia 5%.

Além disso, as regiões que alcançarem 20% de ocupação de UTIs e 30% em enfermarias vão regredir para a zona laranja, enquanto para a faixa vermelha, cujas regras são semelhantes às de um lockdown, serão considerados os patamares de 30% e 40%, respectivamente.