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Sete Lagoas

Irmãos acusados de serem contratados para matar advogado são condenados em Sete Lagoas

Vítima teria sido assassinada como queima de arquivo, a mando de amigo

30/07/2021 09h24
Por:

Por Itasat

A Justiça condenou na madrugada desta sexta-feira (30), em Sete Lagoas, na região Central de Minas, os irmãos Jean Fagundes Neres e Júnior Marcos Fagundes Neres a 32 e a 24 anos de prisão, respectivamente, pelo assassinato do advogado Juliano César Gomes.

A dupla teria sido contratada pelo advogado Thiago Fonseca Carvalho, de 34 anos, que era amigo da vítima. Juliano teria sido morto como queima de arquivo, por ser depoente em um caso em que Thiago é réu por fraude. O corpo da vítima foi encontrado em junho do ano passado na estrada que liga Funilândia a Sete Lagoas.

Thiago segue preso em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e deve ir a julgamento — sem data definida —, assim como os pais de Jean e Junio, Marcos Antônio Alves Neres. Este, para responder por ocutação de cadáver.

Relembre o caso

Um inquérito foi aberto após a família de Juliano procurar a Polícia Civil para registrar o desaparecimento do advogado. No dia 21 de maio de 2020 ele havia saído de casa, no bairro Floresta, na região Leste de BH, para se encontrar com uma mulher e não retornou mais. Na busca por notícias, os parentes entraram em contato com a pessoa com quem a vítima se encontraria no dia do desaparecimento, mas ela disse que o advogado não apareceu no encontro.

A polícia iniciou as investigações e chegou a Thiago após encontrar o carro da vítima em Sete Lagoas. Ao analisar as câmeras de segurança do portal da cidade, os investigadores perceberam que o veículo de Jean entrou no município acompanhado de outro automóvel. 

Ao verificarem a placa desse carro, os policiais chegaram ao dono do veículo, que foi preso junto ao próprio irmão. De acordo com a Polícia Civil, os dois suspeitos confessaram ter matado o advogado, informaram a localização do corpo e alegaram que receberiam um pagamento de Thiago para cometerem o crime.

Conforme a Polícia Civil, Thiago deu a Jean e Júnior uma barra de 1 kg maconha, avaliada em aproximadamente R$ 2 mil.