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Terremoto no Haiti registra pelo menos 29 mortes e dezenas de feridos

Tremor foi sentido até em Cuba e na Jamaica

15/08/2021 10h11
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Por EBC

O terremoto de magnitude 7,2 que atingiu o Haiti neste sábado (14), já matou pelo menos 29 pessoas e deixou dezenas de feridos, derrubou igrejas, hotéis e casas, na mais recente tragédia a atingir o país caribenho envolto em crises humanitária e política.

Seguido por uma série de choques posteriores, o tremor teve seu epicentro 8 quilômetros ao sul de Petit Trou de Nippes, cidade a cerca de 150 quilômetros a oeste da capital, Porto Príncipe, e teve uma profundidade de 10 quilômetros, afirmou a agência geológica norte-americana Geological Survey.

O tremor foi sentido até em Cuba e na Jamaica e é potencialmente maior do que o terremoto de magnitude 7 de 11 anos atrás, que matou dezenas de milhares de pessoas na nação mais pobre das Américas.

Este terremoto, que ocorreu por volta das 8h30, horário local - foi mais longe da capital. Foi sentido em Porto Príncipe, mas não parece ter causado grandes danos, segundo testemunhas da Reuters, o que significa que provavelmente haverá menos mortes do que no devastador desastre de 2010.

A maior cidade mais próxima foi Les Cayes, com população de aproximadamente 126 mil pessoas, onde muitos prédios desabaram ou sofreram grandes danos, de acordo com as autoridades, que disseram que estavam procurando sobreviventes nos destroços.

“Contamos um total de 29 mortes até agora e uma quantidade importante de feridos”, afirmou o diretor de Proteção Civil, Jerry Chandler, em entrevista coletiva.

O primeiro-ministro Ariel Henry declarou estado de emergência de um mês.

Em Lee Cayes, moradores disseram que houve breves enchentes na cidade costeira. Houve pânico por medo de um tsunami, mas a água teria recuado em seguida. Veículos de imprensa do Haiti relataram que algumas pessoas da região costeira já haviam fugido para áreas mais altas.

O presidente norte-americano Joe Biden autorizou uma resposta imediata dos Estados Unidos ao terremoto e nomeou Samantha Power, administradora da Agência para Desenvolvimento Internacional, para coordenar a operação.