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Caso Eliza Samudio: policial civil aposentado é condenado a 22 anos de prisão por morte da modelo

O réu foi sentenciado por homicídio triplamente qualificado e também pelo sequestro de Bruninho, filho de Eliza e Bruno

27/08/2021 09h18
Por:

Por Itasat

A Justiça condenou a 22 anos de prisão o policial civil aposentado, José Lauriano de Assis, conhecido como Zezé, pelo homicídio de Eliza Samudio, que desapareceu na região metropolitana de Belo Horizonte. O réu foi sentenciado por homicídio triplamente qualificado e também pelo sequestro de Bruninho, filho da modelo com o goleiro Bruno. 

O julgamento começou por volta de 10h desta quarta-feira (25), no Fórum de Contagem, e teve 13 horas de duração. Na manhã desta quinta a sessão foi retomada às 9h30. Onze testemunhas prestaram depoimento, incluindo o goleiro Bruno Fernandes e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, que participaram por videoconferência.

Essa é a última grande audiência do caso Bruno, e ocorre mais de 11 anos após o crime. Inicialmente Zezé não foi indiciado pela investigação do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil, mas depois ele foi denunciado pelo Ministério Público. 

Denúncia do MP

De acordo com o MP, Zezé teria apresentado Bola para Macarrão, braço direito do goleiro Bruno na época. Ainda de acordo com a denúncia, a quebra do sigilo telefônico apontou que Zezé teria conversado 37 vezes com Macarrão, 12 vezes com o primo de Bruno, conhecido na época como Menor, e 18 vezes com o então caseiro de Bruno, Elenilson Vitor. Todas essas conversas teriam acontecido no momento em que Elisa estaria sequestrada. 

Ainda de acordo com a investigação, a antena do celular de Zezé teria sido captada próxima ao motel onde Elisa ficou no dia 6 de junho de 2010 quando ela foi trazida do Rio de Janeiro para a região metropolitana de Belo Horizonte. Durante esses 11 anos Zezé sempre negou qualquer envolvimento com o crime.