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Alimentos devem ficar ainda mais caros com a falta de chuvas e o aumento da conta de luz

Com safra menor e muita gente querendo comprar os produtos vem a inflação, ou seja, ele fica mais caro

02/09/2021 13h53
Por:

Por Itasat

Se a procura por um produto é grande e a quantidade dele nem tanto, o preço sobe. É o que tem acontecido com alguns alimentos que têm a produção atrapalhada pela falta de chuva. Com uma safra menor e muita gente querendo comprá-los vem a inflação, ou seja, ele fica mais caro. 

A economista-chefe do banco Inter, Rafaela Vitória, explica. “Algumas altas como a do milho, do café e agora da carne, leite e derivados, a seca afeta a produção, então hoje essa alta mais recente dos alimentos a gente atribui sim, infelizmente, a crise hídrica.” 

Rafaela explica porque a falta de chuva provoca essa alta e acredita que o aumento de preços de alguns alimentos deve continuar nos próximos meses. “A gente já começa a ver sim impacto na produção agrícola aqui no Brasil, já com algumas quebras de safra. Quando a gente tem uma produção menor do que o que se esperava, isso causa aumento de preços desses alimentos, então a gente já começou a ver em julho, agosto, e essa tendência também deve continuar nesses meses restantes do ano, de aumento do preço de alguns alimentos que têm sido impactados pela falta de chuva nas regiões produtoras no Brasil.”

Rafael diz que a conta de luz mais cara também deve influenciar nos preços. “O preço da energia elétrica também é insumo para indústria, então, em geral, a indústria também está sofrendo com essa alta de custos de produção. Isso vai valer mais para os alimentos industrializados e os alimentos fora do domicílio, como a alimentação em restaurantes, por exemplo, então a cadeia de alimentação principalmente mais industrializada também vai sofrer com o aumento de custos por conta dessa alta da energia elétrica. O preço dos alimentos in natura tende a ter pouco custo de energia elétrica, então a gente não deve ter um impacto tão significativo nessa produção de alimentos mais in natura e sim mais pela falta da oferta da produção.”