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Metroviários franceses temem "segunda-feira negra" nos transportes

Empresas orientam usuários a evitar seus serviços por causa da greve

09/12/2019 08h22
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A Sociedade Nacional de Ferrovias Francesas (SNCF) orientou os usuários a não usar seus serviços amanhã (9), antecipando o que seria uma "segunda-feira negra", no quinto dia da greve dos metroviarios. A paralisação é por tempo indeterminado e reivindica a retirada do projeto oficial de reforma da Previdência.

"Se não comunicarmos aos nossos clientes, com muita ênfase, que eles não devem ir às estações amanhã, poderemos ter problemas de segurança", disse o gerente-geral da rede suburbana da região de Paris, Alain Krakovitch, em relação a mais um dia de protesto contra os projetos de reforma do presidente Emmanuel Macron.

A greve deve afetar particularmente a rede SNFC, os subúrbios e a Administração Autônoma de Transporte Parisiense (RATP), que neste sábado (7) só pôde cumprir 15% de seus serviços na área suburbana, despachando apenas um em cada seis trens de alta velocidade e um em cada 10 do serviço interurbano.

O panorama deste domingo (8) mostrou 14 das 16 linhas do metrô de Paris paralisadas. Para a segunda-feira, espera-se a prestação de serviços mínimos, em nível provavelmente semelhante aos de ontem. Nesse contexto, a própria SNCF enviou mensagem de texto aos telefones celulares dos usuários, recomendando que eles "não chegassem às estações".

Enquanto isso, a RATP solicitou a todos os usuários que possam adiar sua viagem que o façam, devido ao "alto risco de saturação da rede". Desde o início da greve, muitos parienses rcorrera, a bocoicletas árra ir ase locomover.

Dez linhas de metrô serão completamente fechadas e as linhas 4, 7, 8 e 9 serão severamente interrompidas. Apenas as linhas automáticas 1 e 14 funcionarão normalmente, como as linhas Orlyval, Orlybus e Roissybus.

A greve dos metroviários contra o projeto de reforma previdenciária de Macron começou quinta-feira (5). A proposta do presidente que visa unificar os mais de 40 regimes previdenciários existentes atualmente em uma única estrutura que, segundo Macron, favoreceria a igualdade entre os trabalhadores.