Por Itasat
O governo de Minas Gerais, pela primeira vez, afirmou que conseguirá manter pelo menos 1 mil leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) abertos durante a pandemia de covid-19. A informação é do secretário estadual de saúde, Fábio Baccheretti, que esteve nessa quarta-feira (20), em Brasília para debater a questão com membros da União e do Congresso.
"Estou vendo uma possibilidade orçamentária de recursos que garantam 7 mil leitos no país. O pleito do governador [de Minas] e da secretaria respingará no país como um tudo. Fico muito feliz. Além das vacinas, é o maior legado que podemos deixar da pandemia", afirmou.
Conforme Baccheretti, os recursos viriam do "aumento da arrecadação tributária", já que é exigido pela constituição a utilização de "um mínimo" dessa quantia na saúde. "Conseguimos pleitear e convencer todo Congresso que esse recurso a mais para a saúde tem que ser, em parte, destinado à manutenção dos leitos".
Em Minas Gerais, devem ser mantidos cerca de 800 leitos destinados a pacientes adultos; os restantes serão leitos pediátricos.
Investimentos no Samu
Baccheretti, em Brasília, também se reuniu com diretor jurídico da presidência do Senado, Alexandre Silveira, quando ficou acertado a destinação de R$ 8 milhões para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (SAMU) de Minas Gerais.
O recurso, que é originário do Ministério da Saúde, será repassado ao Governo de Minas, que cuidará da distribuição do recurso para os oito consórcios intermunicipais. Além disso, foi acordado que em 2022 uma nova verba no valor de R$10 milhões será repassada para o estado.