Por Itasat
A sexta-feira começa com pontos de ônibus cheios de passageiros e com poucos coletivos circulando pelas ruas de Belo Horizonte em razão da continuidade da greve dos motoristas e cobradores, que entra no segundo dia seguido.
A reportagem da Itatiaia acompanha a movimentação em diferentes regiões da capital. Na estação Pampulha, por exemplo, quase nenhum ônibus chegava dos bairros no começo da manhã. Segundo um funcionário que trabalha no terminal, apenas o coletivo do bairro São Bernardo passou pelo terminal no fim de madrugada.
Nos pontos de embarque para quem precisa pegar os ônibus que saem da estação Pampulha para o Centro, passageiros formam filas, mas poucos ônibus passam.
Reunião
Segundo o presidente do Sindicato dos Motoristas da capital, Paulo César Salomão, uma nova audiência de reconciliação entre os rodoviários e o Sindicato das Empresas de Transporte Público de Belo Horizonte (Setra-BH), organizada pelo Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG), será realizada na sexta-feira, às 10h, e definirá os rumos da paralisação.
Os empresários afirmam que para realizar as reivindicações da categoria será preciso aumentar o preço das tarifas de ônibus na capital. O prefeito Alexandre Kalil já afirmou em diversas ocasiões que neste ano qualquer reajuste é improvável.
O cenário é parecido no Centro de BH: pouquíssimos ônibus rodando e pontos cheios de passageiros.