Por Itasat
Três pessoas foram presas, nesta terça (7), suspeita de participarem de uma quadrilha de falsificação de produtos em Minas Gerais. A investigação aponta que o faturamento mensal dos suspeitos fosse, em média, de R$ 50 mil. Desde 2018, o grupo, que atuava no Sul do Estado, já teria embolsado R$ 1,8 milhão.
De acordo com as investigações, iniciadas em maio deste ano, dois irmãos, auxiliados por parentes e pessoas próximas, realizavam a venda online, de mercadorias falsificadas, anunciando-as como originais. Eram anunciados fones de ouvido, relógios, joysticks, carregadores de telefones celulares, entre outras mercadorias, com preços ligeiramente inferiores aos dos produtos autênticos. Somente após a entrega é que os consumidores percebiam tratar-se de produtos falsificados.
Além de lesarem os consumidores, segundo o Ministério Público, a quadrilha praticava fraude fiscal, com a abertura de dezenas de empresas e de contas bancárias para pulverizar as atividades comerciais ilícitas do grupo.
Nesta terça-feira, o órgão, com apoio do Gaeco Varginha, do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet), da Polícia Militar, da Polícia Rodoviária Federal e da Receita Estadual, cumpriu ordens judiciais de prisão preventiva e de busca e apreensão nas cidades de Pouso Alegre e Heliodora.