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Economia

Produção de carne em Minas Gerais enfrenta a falta de gado para o abate

Estado tem o quarto maior rebanho bovino do Brasil com mais de 22 milhões de cabeças

21/01/2022 09h06
Por: Redação

Por Itasat

A demanda dos consumidores está alta, há otimismo dos pecuaristas com as vendas deste ano e o momento é de recuperação, especialmente depois do fim do embargo a exportação para a China em dezembro. Mas, acreditem: está faltando boi para o abate em Minas Gerais. O estado tem o quarto maior rebanho bovino do Brasil, com mais de 22 milhões de cabeças. 

O presidente do Sindicato Rural de Comendador Gomes, no Triângulo Mineiro, Pedro Henrique Ferreira Castro, avalia os motivos da escassez de gado. “O pessoal trocou muita atividade de carne para atividade de lavoura devido ao grande custo de se manter um animal hoje. Para se fazer uma carne hoje o custo é muito alto, então muita gente abandonou a atividade de gado de carne, do boi gordo, para a atividade de lavoura. A demanda de carne nunca diminui, ela sempre aumenta, então há falta de carne em Minas Gerais. Por um lado é bom, porque quem tem o boi para reposição está sendo mais valorizado na hora de vender, por outro lado é ruim para o consumidor na mesa.”

O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Paracatu, no Noroeste do Estado, Paulo Ribeiro de Mendonça Filho, é outro que confirma a dificuldade para encontrar gado de corte nas últimas semanas. “O que está acontecendo hoje é que os frigoríficos brasileiros estão vendendo bem, o consumo interno está mantendo, não está tendo o crescimento, mas está mantendo, e o mercado trabalha bem. O que está patinando um pouco é o mercado de novilhas e vacas, devido a essa compra para exportação da China, de solicitação maior para o frigorífico.”

Apesar da falta de animais, Paulo Ribeiro está otimista para este ano. “O mercado para 2022 é um mercado que sinaliza positivo, a economia tende a dar uma melhorada não só no Brasil, mas mundialmente. A covid atrapalhou muito o comércio da carne bovina, as coisas deram uma mudada e o consumo realmente caiu, mas agora a gente acredita que o mercado em 2022 seja bom, que vai fluir bem, não só para a carne bovina, mas para as outras proteínas.”