Por Itasat
Não há leitos pediátricos disponíveis no Hospital Infantil João Paulo II (HIJII), na região Centro-Sul de Belo Horizonte, e desde essa manhã de domingo (23), são priorizados no pronto atendimento os casos graves.
Gerenciada pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), a unidade pública de saúde atingiu o limite de ocupação dos leitos infantis em meio à alta da demanda de internações e cuidados médicos por doenças ligadas a quadros respiratórios – como informou o órgão por meio de nota no início da noite de domingo.
“A rede de urgência do município já foi informada da medida, necessária para estabelecer a garantia de assistência aos pacientes admitidos anteriormente”, esclareceu a Fhemig.
Procurada a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para saber se há alguma orientação específica para famílias com crianças doentes diante da mudança no atendimento do João Paulo II, que irá priorizar os casos graves na urgência
Por meio de nota, também na noite de domingo, a Secretaria Municipal de Saúde reforçou que a unidade de saúde é de responsabilidade do Governo do Estado. Em relação aos atendimentos pediátricos, a administração da capital mineira pontuou que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão funcionando normalmente, e os cuidados médicos pediátricos nos centros de saúde foram ampliados.
“As nove UPAs do município estão funcionando normalmente, 24 horas. Os atendimentos pediátricos nos Centros de Saúde com horário ampliado são realizados de segunda a sexta, das 7h às 19h. Após este horário e aos finais de semana e feriados, os atendimentos pediátricos são realizados nas UPAs”, pontuou a PBH.
O Hospital Infantil João Paulo II integra a rede de urgência que a Fhemig mantém em Belo Horizonte; para além dele, está o Hospital de Pronto Socorro João XXIII e o Hospital Maria Amélia Lins. João Paulo II e João XXIII funcionam em unidades vizinhas entre a Alameda Ezequiel Dias e a avenida Alfredo Balena, na região Centro-Sul de BH.
Contratações emergenciais
Em meio ao avanço da variante ômicron e o crescimento no número de diagnósticos positivos de Covid-19 em Belo Horizonte, a Prefeitura de BH informou que contratou entre 24 de dezembro e a última quinta-feira (20) 1.301 profissionais de saúde para reforçar o sistema público – sendo 285 médicos.
“O município monitora diariamente as situações de cada unidade de saúde, agindo pontualmente de forma a garantir o atendimento”, concluiu.