Por Itasat
Um homem, de 25 anos, foi assassinado a tiros na porta da casa de sua avó, no bairro Pedra Azul, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no final da noite de terça-feira (25). Dois homens, um de 32 e outro de 21 anos, foram presos suspeitos de participarem da execução. De acordo com a Polícia Militar (PM), o crime pode ter ocorrido após uma discussão por causa de um som de um carro.
Conforme a PM, Mayke Barbosa Teixeira, de 25 anos, estava na casa da sua avó, quando foi chamado para a rua. Ao sair da residência, ele foi baleado e acabou morrendo no local. Os suspeitos estavam em um carro e fugiram de imediato.
O tenente Marcelo Martins, do Tático Móvel, do 18° Batalhão da PM, explicou mais detalhes do assassinato: “Nós tínhamos a informação de que os autores do crime haviam fugido em um Citroen C3, então, de imediato, fizemos o cerco a eles na rua Wilson Tavares. Dentro do veículo, nós encontramos, atrás do som, três armas de fogo. Dois homens estavam no carro, e um deles confessou o crime”. No veículo foram apreendidas três armas: uma ponto quarenta, um revólver 38 e uma pistola 765.
O tenente ainda falou sobre a versão de um dos presos sobre o assassinato de Mayke. “A motivação do homicídio seria por causa da venda de um veículo que teria sido vendido para Mayke. E que ele estava reclamando que o som não havia ido com o automóvel, conforme havia negociado com um amigo dos dois suspeitos do crime, que era o ex-proprietário do automóvel. E que este som havia sido furtado por esse homem. Por conta disso, a Mayke estaria ameaçando o vendedor de morte há mais de uma semana e, por isso, a dupla resolveu antecipar uma possível ação de Mayke”.
Suspeito assume o crime
O homem, de 32 anos, conversou com a Itatiaia e não se mostrou arrependido. “Ele falou que iria matar minha esposa. Eu tenho até vídeo. Disse que estava em guerra comigo, que não queria conversa não. Ele fez isso porque eu defendi o menino que ele queria bater. Ele fez filmagem da arma que estava portando e me mandou. Eu tenho no telefone, a chamada de vídeo dele. Vou mostrar para a polícia. É a prova que eu tenho. Eu estava sendo ameaçado. Foi em legítima defesa. E o meu amigo, que estava comigo na hora do crime, não teve participação”, explicou.