Por Itasat
A mulher entrou no imóvel usando uma blusa branca e máscara cirúrgica
Uma mulher, de 34 anos, está sendo procurada pela Polícia Civil suspeita de ter matado um vizinho idoso, de 65, no bairro Cachambi, na zona norte do Rio de Janeiro. A suspeita teria aplicado uma injeção que “provoca infarto” na vítima e roubado mais de R$ 100 mil em bens dele.
Jorge Rodrigues Jabe, que era viúvo, foi encontrado morto em seu apartamento em dezembro do ano passado. Inicialmente, a polícia acreditava que ele morreu de infarto por causa da falta de assistência médica. No entanto, no decorrer das investigações, a polícia identificou que uma substância tóxica foi aplicada no idoso, causando edema pulmonar e infarto agudo do miocárdio.
A prisão da suspeita, que foi decretada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, foi solicitada pelo delegado Deoclécio Assis, titular da Delegacia do Méier.
Nessa quinta-feira (17), a foto de Fernanda Gonçalves de Carvalho Donato foi divulgada pelo Portal dos Procurados. Quem tiver informações sobre o paradeiro dela pode entrar em contato com a polícia.
Entenda o caso
Conforme as investigações, a mulher se aproximou do analista judiciário depois que ele ficou viúvo. Na madrugada do dia 29 de dezembro do ano passado, Jorge convidou Fernanda para ir até o seu apartamento. No local, a mulher aplicou a injeção no homem e levou alguns pertences dele, como televisões, um carro de luxo e mil euros em espécie.
Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento que a suspeita entrou no imóvel. No vídeo, ela aparece com uma blusa branca larga e uma máscara cirúrgica. Depois, ela surge entrando no veículo do analista, que, posteriormente, foi vendido na região dos Lagos do Rio. Além disso, para evitar ser detida, a suspeita estaria coagindo testemunhas.
No decorrer das apurações, a polícia identificou que a mulher chegou a divulgar nas redes sociais a venda do veículo roubado, que depois foi recuperado e devolvido aos familiares.
A mulher possui diversas passagens policiais, dentre elas, estelionato, furto e apropriação indébita. À época, a suspeita chegou a prestar depoimento e negou todos os fatos. Ela já é tratada como foragida.