Por Itasat
O empresário Moacir Carvalho de Oliveira Filho, 72 anos, que bateu um Porsche em nove carros e agrediu uma motorista no fim de semana, ainda não pagou a fiança de R$ 121.200 e segue preso no Ceresp Gameleira.
Segundo a assessoria do Fórum Lafayette, até o fim da tarde desta terça-feira (22), a defesa não havia juntado a guia de pagamento de fiança ao processo. A Itatiaia entrou em contato com o advogado do suspeito mas não conseguiu retorno.
Para responder em liberdade, Moacir Carvalho também deve usar tornozeleira eletrônica e cumprir medidas alternativas: suspensão da CNH por seis meses, proibição de sair de BH por mais de 30 dias sem autorização judicial, recolhimento domiciliar noturno de 20h às 06h em dias úteis, e durante todo o dia em sábados, domingos e feriados; ir a cada 15 dias, durante seis meses, ao Ciamec (Centro Integrado de Atendimento a Medidas Extra Custódia), comparecer a todos os atos do inquérito e manter endereço atualizado.
A juíza da Central de Flagrantes do Fórum Lafayette, Juliana Beretta Kirche, determinou que o empresário pode responder em liberdade a seis crimes caso pague a fiança. A promotora de Justiça Michelle Silva Magalhães levou em consideração que o acusado não possui antecedentes criminais e apresentou laudo psiquiátrico comprovando transtorno afetivo bipolar e faz uso de medicamentos controlados.
Prisão
O empresário foi preso no sábado (19), por seis crimes, segundo a Polícia Civil: lesão corporal, ameaça, lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, desacato e vias de fato depois agredir uma mulher, um policial e atropelar um lavador de carros. "Em razão do concurso de crimes, o autuado foi encaminhado ao Sistema Prisional e encontra-se à disposição da Justiça”, afirmou a PC.
Exaltado
Mesmo preso, o empresário continuou bastante exaltado na delegacia do Detran, para onde foi levado. No local, ele agrediu um policial e ainda ameaçou de morte os militares do Batalhão de Trânsito que acompanhavam a ocorrência. De acordo com apuração da reportagem da Itatiaia, o empresário ainda desligou o computador que era utilizado para registrar o boletim de ocorrência e tentou quebrar o aparelho. Moacir também afrontou os policiais dizendo ser muito rico, poderoso e amigo de militares de alta patente e que, por isso, nada ia acontecer com ele.