Por Itasat
O músico Pedro Henrique Dias Vieira, conhecido como DJ PH da Serra, procurou a delegacia do Departamento Estadual de Investigação de Fraudes nessa terça-feira (22), em Belo Horizonte, onde reportou ser vítima de ameaças. Ele é acusado de dopar e estuprar uma mulher, de 20 anos, durante um show em Viçosa, na Zona da Mata, no último fim de semana.
Por meio do seu Instagram, o artista falou sobre as ameaças. “Isso não passa de uma pessoa querendo mídia... hoje fui [à delegacia] novamente porque tem uma ‘pá’ de ‘zé povinho’ (sic) me ameaçando. Levei alguns prints e já registrei todas as queixas”, afirmou em story.
DJ PH da Serra voltou a se defender das acusações de estupro. "Ontem [segunda-feira] eu já tinha ido à delegacia prestar esclarecimentos sobre, e fui liberado por não terem nenhum tipo de prova contra mim. Jamais, em hipótese alguma, eu faria uma barbaridade dessa", afirmou.
Acusação de estupro
Segundo a Polícia Militar, a vítima relatou ter sofrido um "apagão" depois de tomar um copo de cerveja no camarim do produtor do hit "Bala Love". O músico foi conduzido até a delegacia e, durante depoimento, negou o crime e afirmou que a relação foi consensual.
À polícia, a jovem relatou que, após tomar a bebida, apenas se recorda de acordar nua em uma cama, numa pousada na cidade de Teixeiras. Segundo a PM, a camareira do estabelecimento contou que, ao limpar o quarto, havia diversas manchas de sangue no lençol.
Após exames, a médica que realizou o atendimento da jovem informou ter sido encontrado esperma na paciente. Um exame toxicológico, que apontará se alguma substância foi utilizada para dopá-la, também foi feito, mas até o encerramento da ocorrência o resultado não havia sido divulgado.
A Polícia Civil (PC) informou, por meio de nota, que registrou e iniciou o procedimento investigativo na Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher em Belo Horizonte.
Defesa
O funkeiro publicou, nas redes sociais, na noite desta segunda-feira (21), uma nota de esclarecimento do caso — assinada por um escritório de advocacia. No texto, a defesa afirma que a relação sexual foi consensual e sem qualquer tipo de violência física ou psicológica.
"Esclarecemos que após a sua apresentação, o DJ Ph do Serra, foi abordado por uma fã, que por questões de sigilo legal, não prestará maiores informações para preservar sua identidade. Apenas informa que manteve relações sexuais de forma consentida e sem qualquer tipo de violência física ou psicológica", diz o documento.
Em seguida, a defesa do DJ diz que ele tomou ciência das acusações já em BH, quando foi acionado por telefone pela PM e indo espontaneamente ao encontro dos militares para "prestar os esclarecimentos necessários".
"Reforça-se que não houve ratificação da prisão em flagrante e muito menos pedido de prisão preventiva por parte da Polícia Civil. Lamentamos o ocorrido, mas salientamos que o fato não transcorreu no contexto do divulgado nas mídias sociais", continua a nota.
Por fim, os advogados afirmam que o funkeiro tem sido alvo de represálias em suas redes sociais por terceiros, sendo vítima de ameaças contra sua integridade física. "O escritório responsável pela defesa dos interesses de Pedro Henrique, informa que todo ato de agressão, ameaça e ofensiva à honra do artista, serão duramente repelidas pelas vias jurídicas e legais", finaliza a nota.