Professora agride criança com puxões de cabelo em escola e deixa marcas no rosto dela

Por Itasat

Uma criança de 1 ano e 10 meses foi agredida por uma professora enquanto ela penteava o seu cabelo em uma escola particular no bairro Boqueirão, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. A mãe da criança foi quem notou que a filha estava com marcas vermelhas no rosto e foi até a escola investigar. 

Em um vídeo de monitoramento, a professora aparece penteando o cabelo da criança de forma grosseria. Em alguns momentos, ela dá uns puxões no cabelo da menina, vira o pescoço dela de forma brusca e chega até a acertar o pente no braço da criança. 

Franco Antunes, advogado de defesa da vítima, contou em entrevista ao G1 que a família registrou boletim de ocorrência e, no dia seguinte, a criança passou por um exame no  Instituto Médico Legal (IML). "Além da tia [professora] puxar o cabelo, ela pega no rosto com força", explicou.

O caso chegou a ser registrado como lesão corporal na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), mas as investigações não serão realizadas no local, visto que o crime não é sexual ou de violência doméstica. 

"A família espera que ocorra uma ampla investigação. A família quer saber se foi uma prática isolada ou se aconteceu de forma reiterada. Também é uma preocupação da família que a investigação ocorra de maneira efetiva para que a família fique sabendo se isso, eventualmente, possa ter ocorrido com outras crianças", afirmou o advogado. 

Ainda conforme Franco Antunes, a mãe da menina percebeu que ela apresentou mudança no comportamento recentemente. Dentre essas alterações, não querer mais pentear o cabelo e nem ir para a escola. O caso será investigado. 

Professora é demitida 

Em nota divulgada nas redes sociais, a escola onde a criança estuda afirmou que a professora foi demitida por justa causa. "A família Paris na manutenção da qualidade e transparência de seus trabalhos, vem através desta lamentar o ocorrido, infelizmente a ocorrência da conduta inadequada de uma funcionária, sendo a mesma exonerada de imediato por justa causa, foge aos princípios e preceitos educacionais e socioemocionais, onde é totalmente inadmissível qualquer comportamento, fala ou ato que venha constranger ou se quer prejudicar o alicerce familiar de suas crianças”, diz parte do texto.