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RIO DE JANEIRO

Justiça concede liberdade a Monique Medeiros, mãe de Henry, que deverá usar tornozeleira

Monique responde por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunhas

06/04/2022 11h17
Por: Redação

Por Itasat

Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, poderá ser solta após decisão judicial da 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro desta terça-feira (4). No entanto, Jairinho, padrasto da criança, permanecerá preso. 

Com isso, Monique passará a ser monitorada eletronicamente, por meio de tornozeleira. A juíza Elizabeth Machado Louro destacou que a mulher sofre ameaças dentro da cadeia e que a prisão preventiva “não favorece a garantia da ordem pública".

A mãe de Henry estava no Complexo Penitenciário de Gericinó, antigo Complexo Penitenciário de Bangu, na zona Oeste do Rio. O advogado de Monique, Thiago Minagé, relatou que a ré ficou há um ano sofrendo “ataques, ofensas e agressões” 

Conforme a decisão, "fica, ainda, vedada à ré Monique, enquanto perdurar a monitoração, qualquer comunicação com terceiros - com exceção apenas de familiares e integrantes de sua defesa -, notadamente testemunhas neste processo, seja pessoal, por telefone ou por qualquer recurso de telemática, assim também postagens em redes sociais, quaisquer que sejam elas, sob pena de restabelecimento da ordem prisional".

Morte de Henry

Henry Borel, de 4 anos, foi encontrado morto no dia 8 de março do ano passado. À época, um laudo apontou que a criança morreu após sofrer “ação violenta”. Após investigações, Dr. Jairinho, padrasto do menino, foi detido por agredir e torturar a criança. No entanto, Monique responde por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunhas. O ex-casal foi detido em abril de 2021.