Por Itasat
Dois homens morreram durante confronto com policiais militares em uma pousada frequentada por famosos na praia do Garcês, em Jaguaripe, na Bahia, na última segunda-feira (11). Eles estavam no local acompanhados de duas influenciadoras, que foram detidas durante a fuga.
A Polícia Militar (PM) foi acionada por moradores que avistaram os homens armados no local. Ao chegar à pousada, os militares foram recebidos com disparos e revidaram. Agnaldo Leite da Silva Neto, de 29 anos, e Augusto Machado, de 28, foram atingidos e levados para o Hospital Gonçalves Martins, em Nazaré, mas não sobreviveram.
Agnaldo, que era envolvido com o tráfico de drogas, estava foragido da polícia. As influenciadoras Laylla e Adrian Grace estavam na pousada com os suspeitos e foram detidas enquanto tentavam fugir em uma caminhonete.
Edmundo Assemany, tenente-coronel da PM, contou que havia drogas dentro do veículo e que uma delas namorava com um dos suspeitos. “Elas estavam acompanhadas dos indivíduos, uma delas disse que tinha um relacionamento com esse indivíduo há muitos anos, sabia que ele era envolvido com o crime, mas não sabia exatamente como era o envolvimento dele com o crime, mas que ela sabia sim", disse ao G1.
"No interior do veículo onde elas estavam havia uma quantidade grande de drogas, um quilo de cocaína é uma quantidade bastante razoável de droga, e, por conta disso, elas foram apresentadas também na delegacia, onde o delegado entendeu que era necessário lavrar o flagrante contra elas também”, acrescentou.
As drogas, duas pistolas, dinheiro e sete cartões de créditos foram apreendidos pelos policiais. As influenciadoras estão à disposição da Justiça na Delegacia de Santo Antônio de Jesus.
Dono de pousada foi morto em fevereiro
Vale lembrar que o dono da pousada, Leandro Troesch, foi morto no último dia 5 de fevereiro. As principais suspeitas são a esposa dele, Shirley Figueiredo, e a amiga dela, Maqueila Bastos. As duas foram detidas.
Além de Leandro, Marcel Vieira, funcionário dele, foi encontrado morto em Camassandi. A polícia o considerava a principal testemunha para desvendar a morte de Leandro.