Por Itasat
O Ministério Público de Minas Gerais denunciou na Justiça a falsa enfermeira que aplicou supostas vacinas contra a COVID-19 em empresários de Belo Horizonte no início de 2021.
Ela foi denunciada por estelionato e associação criminosa, uso de documento falso e lavagem de dinheiro.
Agora o Tribunal de Justiça deve iniciar o processo sobre o caso. Além de Cláudia Torres, a falsa enfermeira, também foram denunciados parentes que participaram do esquema.
Durante as investigações da Polícia Federal, a corporação concluiu que o companheiro dela Ricardo Almeida, o filho Igor Torres e um amigo, que atuou como motorista durante a falsa vacinação, Júnior Guimarães cometeram os crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
O irmão de Vagner Torres e a filha Daniele Torres foram denunciados por associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Segundo as investigações, a falsa enfermeira aplicou um golpe em quem tomou a substância aplicada por ela.
Empresários mineiros chegaram a pagar R$ 600. Na época do esquema, o imunizante ainda engatinhava para chegar em grande escala no Brasil, sendo priorizado para idosos e grupos de risco.
Durante o inquérito, se constatou que as pessoas que contrataram a falsa tomaram soro fisiológico no lugar da vacina.
A investigação realizou operações na casa de Cláudia e encontrou frascos com soro no local.
A defesa de Cláudia Torres e demais denunciados foi procurada mas não quis se manifestar.