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Polícia Federal indica crime de Bolsonaro por associar vacina ao vírus da Aids e envia relatório ao STF

Documento afirma que o presidente incitou desrespeito a medidas sanitárias e provocar alarme a terceiros

18/08/2022 09h17
Por: Redação

Com Itasat

A Polícia Federal (PF) disse nesta quarta-feira, 17, que vê indícios de crime do presidente Jair Bolsonaro (PL) por associar a vacina contra a Covid-19 ao risco de desenvolver o vírus da aids. A afirmação consta no relatório parcial da investigação enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela delegada Lorena Lima Nascimento.

De acordo com o documento, os elementos reunidos até o momento apontam para os delitos de incitação ao crime e de provocar alarma a terceiros. Pelo Código Penal, incitação ao crime pode dar até seis meses de prisão.

O presidente disse, em live no dia 21 de outubro de 2021, que a população do Reino Unido estaria "desenvolvendo a síndrome de imunodeficiência adquirida [aids]" após a imunização completa contra o novo coronavírus.

Na mesma transmissão ao vivo, Bolsonaro afirmou, citando um suposto estudo atribuído ao imunologista Anthony Fauci, que "a maioria das vítimas da gripe espanhola não morreu de gripe espanhola, mas de pneumonia bacteriana causada pelo uso de máscara". Na época, as máscaras eram obrigatórias em locais públicos.

A PF diz que, ao espalhar informações falsas, o presidente "encorajou" a população a descumprir medidas sanitárias preventivas contra o novo coronavírus e gerou alarde "anunciando perigo inexistente". O relatório afirma ainda que Bolsonaro agiu de "forma direta, voluntária e consciente".