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Agricultura

Ministério da Agricultura propõe ações contra o desperdício de alimentos

Documento cita o engajamento da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) no enfrentamento ao problema

20/10/2022 16h30
Por: Redação
Fonte: Agência Dino
Pexels
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O combate às perdas e ao desperdício de alimentos ganha um reforço com a divulgação de relatório produzido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) que propõe a adoção de novas políticas públicas de enfrentamento ao problema. Entre as ações sugeridas estão a revisão regulatória e o aperfeiçoamento de normas que reduzam perdas e desperdício e o engajamento do Brasil nos esforços internacionais buscando atingir os objetivos da FAO/ONU.

O incentivo a pesquisas relacionadas ao tema; o uso intensivo de tecnologias na busca pela preservação de alimentos e redução de perdas; e o fortalecimento dos Bancos de Alimentos e programas como o Alimenta Brasil e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) também foram citados no documento, que pode ser lido na íntegra em https://bit.ly/3CioVrU.

Abordado no documento, o conceito regulatório do best before, ou "consumir preferencialmente antes de" é apresentado como algo a ser estudado em suas diferentes dimensões para aplicação no Brasil, considerando os aspectos já definidos na legislação, necessidade de ajuste ou regulamentação, e levando em consideração a percepção do consumidor quanto aos benefícios que estes ajustes poderiam trazer na redução do desperdício de alimentos aptos ao consumo.

O presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), João Dornellas, destaca a importância desse novo passo dado pelo Ministério. "As perdas e desperdícios de alimentos ocorrem ao longo da cadeia. É preciso fortalecer todas as estratégias para combater o problema em cada uma das etapas, do campo aos lares, em atenção à meta proposta pela ONU de reduzir pela metade, até 2030, o desperdício de alimentos nos níveis de varejo e do consumidor, e reduzir as perdas de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento", afirma o dirigente.