A importância da Brigada BH no combate às queimadas em Sete Lagoas

Minas Gerais sempre registra milhares de focos de calor ano após ano, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inep), o que resulta em mais de 100 mil hectares queimados em Minas Gerais. Muitos dos locais atingidos são áreas de preservação ambiental, que sofrem com suas matas destruídas pelo fogo. Em Sete Lagoas não é diferente, principalmente na Serra de Santa Helena

A Folha entrevistou Anderson Favorito, componente da Brigada BH, que é uma empresa prestadora de serviços especializados na área de prevenção e combate à incêndios e primeiros socorros, consultoria e treinamentos.

Trabalha em todo território Nacional e conta com uma equipe de profissionais comprometidos que garantem um serviço satisfatório com total segurança.

A Brigada de BH é  especializada na formação e coordenação de equipes de emergências profissionais e fornecemos aos nossos clientes, profissionais  com o mais alto padrão de qualidade técnica, especializados em identificação, análise e controle de riscos; pesquisa e desenvolvimento de medidas preventivas; orientação e preparação da população fixa e flutuante do local; realização de exercícios simulados; além de combate à incêndios, primeiros socorros, salvamento aquático e resgate de vítimas.

Fornece profissionais como Bombeiros Civis (Brigadistas Profissionais), Ambulâncias de Suporte Básico, Ambulâncias de Suporte Avançado de Vida, Montagem de Posto Médico e toda infraestrutura para Eventos Temporários.

Há 3 anos através de licitação, a Brigada BH está na Serra de Santa Helena e você acompanha abaixo uma entrevista interessante com o brigadista.

A Folha- Qual é, para o senhor, a importância da existência das brigadas de prevenção e combate aos incêndios florestais?

Anderson- Preservar e conservar os recursos naturais assim como sua fauna e flora do local.

A Folha- Qual o papel que elas representam no combate às queimadas?

Anderson - Papel de suma importância de preservação e combate , trabalhando com prevenção que são as rondas por toda extensão, com uso de drone, carro e motos.

A Folha - Além das ações de combate, a brigada atua em atividades de educação ambiental junto à comunidade. Qual a importância dessas atividades para a redução do número de ocorrências de incêndios florestais?

Anderson- Hoje trabalhamos com educação ambiental e parcerias com esportistas e visitantes, que são aliados para diminuir o numero de ocorrências, educar a população é o melhor caminho.

A Folha -Quais as principais causas dos incêndios em Sete Lagoas e o que podemos fazer para diminuir o número de focos?

Anderson- As principais causas são causadas pelo homem, atos de vandalismo , para diminuir este tipo de ocorrência temos que conscientiza a população que além de um local bonito tem vidas selvagem,  algumas que estão em extinção, e tbm uma rica flora .

A Folha- Se as brigadas não existissem, qual seria a situação dos parques que já foram atingidos por focos de incêndio? A defesa teria sido a mesma?

Anderson- Se hoje a Serra de Santa Helena não existisse uma brigada podemos dizer que já teríamos perdido um longo ciclo de biodiversidade, temos locais de matas fechadas principalmente dentro do parque que e considerado o coração desta Serra, locais quando tem incendio tem que ser contidos rapidamente.

A Folha - Nos incêndios que atingem a Serra de Santa Helena, como o senhor descreveria o trabalho dos brigadistas?

Anderson- O trabalho dos brigadistas são de suma importância,  além de conhecer os locais , podem deslocar com maior agilidade, tem os muitas áreas de difícil acesso, por isso são treinados para atuar e locais assim , o trabalho da brigada pode não somente salvar a fauna e a flora como ajudar no equilíbrio ecológico local, trabalhamos com prevenção e combate à incêndio 24 horas por dia na Serra.