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Ataques

No último dia de folia, Romeu Zema diz que atos de violência da PM serão apurados

'Arbitrariedade e intimidação'

26/02/2020 08h24
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Em post publicado no Twitter nesta terça-feira de Carnaval, o governador Romeu Zema (NOVO) diz que repudia ‘veementemente todo e qualquer abuso de autoridade, ato de violência física ou moral contra o cidadão’.

Sem citar caso específico, o governador falou em arbitrariedade e intimidação da Polícia Militar (PM). “Sobre os possíveis casos de arbitrariedade e intimidação da Polícia Militar relatados pela população no Carnaval de BH, irei apurar as denúncias e abrir investigação para identificar os responsáveis. Se comprovada a má conduta, os autores serão penalizados”.

Casos 

Alguns casos de possíveis excessos de policiais militares foram registrados neste Carnaval.  Em um deles, um engenheiro civil diz que foi espancado após por tentar impedir que policiais agredissem um homem em situação de rua, na Praça Sete, no Centro de BH, madrugada de domingo (23). A PM alega que ele desacatou e agrediu os policiais. O engenheiro deve levar o caso à corregedoria. 

Outra denúncia foi feita pela Liga Blocada, que representa blocos de rua do Carnaval de BH. Em nota divulgada domingo, a Liga denunciou ação da PM às vésperas dos desfiles. Segundo o grupo, na quinta-feira (20), policiais estiveram na casa do cantor do Havayanas Usadas e do Raga Mofe, Heleno Augusto, para determinar que fossem divulgadas mensagens da corporação sobre segurança. 

O cantor também teria sido advertido sobre gestos, palavras ou atos que pudessem incitar a violência e sido obrigado a deixar o local ao fim dos desfiles. A Liga Blocada diz que considera a ação uma ameaça ao estado democrático de direito.

Em nota, a PM informou que foram feitas visitas comunitárias, com representantes de blocos, de cunho preventivo. A corporação também disse que os contatos com os blocos não tiveram intenção de intimidar e reprimir, e ocorreram em tom amistoso, sem qualquer intercorrência.