A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) , a Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizaram, na manhã desta quarta-feira (18/10), o dia D da operação Mais Fortes que o Mal, que desde o dia 1/10 trabalha focada no combate aos crimes de abuso sexual infantojuvenil no estado, principalmente na internet. Ao todo, foram 27 mandados de busca e apreensão cumpridos e seis prisões realizadas.
A PF cumpriu 17 mandados de busca e apreensão no estado de Minas Gerais, expedidos pelo Juízo da Justiça Federal mineira, sendo dois mandados pela superintendência regional, sediada em Belo Horizonte, dois pela delegacia em Divinópolis, dois pela delegacia em Ipatinga, três pela delegacia em Juiz de Fora, três pela delegacia em Montes Claros, dois pela delegacia em Uberaba, um pela delegacia em Uberlândia e dois pela delegacia em Varginha.
A PCMG também cumpriu mandados contra os mesmos crimes, só que expedidos pela Justiça Estadual. Foram dez mandados, sendo nove de busca e apreensão e um de prisão, cumpridos por equipes do Departamento Estadual Investigação, Orientação e Proteção à Família e do Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes.
As investigações seguirão com análises dos materiais apreendidos na data de hoje, com o fim de buscar identificar eventuais vítimas retratadas nos arquivos de imagem e vídeo encontrados, bem como para responsabilização de todos os usuários. Os envolvidos poderão responder pelos crimes de armazenamento e compartilhamento de imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes, cujas penas máximas somadas podem chegar a até dez anos de prisão.
Mais Fortes que o Mal
Além das ações deste dia D, com a deflagração de cumprimentos de mandados de busca e apreensão e de prisões, outras inciativas estão sendo adotadas, como palestras em escolas estaduais com profissionais das três instituições (Sejusp, PF e PCMG). O objetivo das palestras é conscientizar o público infantojuvenil sobre os perigos da navegação na internet, ambiente com muitas vulnerabilidades para crianças e adolescentes.
“O nosso pedido é para que os pais monitorem os conteúdos que são acessados pelas crianças nos ambientes virtuais. Os pais serão sempre os nossos maiores aliados para chegarmos até os criminosos que usam o espaço virtual para o cometimento de crimes”, ponderou o superintendente de Integração e Planejamento Operacional da Sejusp, Bernardo Naves.