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Vacinação

Termina nesta sexta-feira (13), campanha de vacinação contra sarampo para crianças e jovens

Imunização

13/03/2020 10h08
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A campanha de vacinação contra o sarampo voltada para o público de 5 a 19 anos termina nesta sexta-feira (13). Ela começou no dia 10 de fevereiro, com a convocação de 3 milhões de pessoas dessa faixa etária.

O Ministério da Saúde informou que, até o início do mês, 28.783 pessoas dessa faixa etária foram vacinadas. Outras 99,6 mil pessoas já tinham sido vacinadas entre janeiro e o início da campanha.

A pasta lembra que a principal medida de prevenção e controle do sarampo é a vacinação, disponível durante todo o ano nos 42 mil postos de saúde do país. Para viabilizar a ação, o ministério encaminhou neste ano 3,9 milhões de doses da vacina tríplice viral, 9% a mais que o pedido pelos estados. Essa quantidade é destinadoa à imunização de rotina, às ações de interrupção da transmissão do vírus e à dose extra, chamada de dose zero, para todas as crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias.

A campanha faz parte de uma estratégia nacional para interromper a transmissão do sarampo e eliminar a circulação do vírus. As duas primeiras etapas ocorreram no ano passado, para crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade e para jovens de 20 a 29 anos.

Segundo a pasta, duas outras etapas darão continuidade às ações neste ano, além da prevista para fevereiro: entre junho e agosto, para o público com idade entre 20 a 29 anos; e em agosto, para a população de 30 a 59 anos de idade.

Casos em 2019

Segundo o Ministério da Saúde, em 2019 foram registrados 18,2 mil casos de sarampo em 526 municípios. O maior número de casos foi registrado em São Paulo, 16 mil. 

Com o retorno da doença, o Brasil perdeu o status de país livre do sarampo em 2019, concedido pela Organização Mundial da Saúde três anos antes.

Sarampo

É uma doença altamente contagiosa e transmitida por meio da fala, tosse e espirro. Os principais sintomas são mal-estar geral, febre, manchas vermelhas por todo o corpo, tosse, coriza e conjuntivite. A vacina é fornecida pelo Ministério da Saúde e está disponível gratuitamente em postos de saúde de todo o país.

A quem apresenta doenças agudas febris, moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a mudança do quadro, com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença. Também não é indicado o imunizante a quem recebeu imunoglobulina, sangue e derivados, transplantados de medula óssea e a quem apresenta alergia ao ovo e gestantes.