Funcionários da terceirizada da CEMIG, em Sete Lagoas e Betim, Grupo Provac; manifestaram-se veementemente contra as condições de trabalho e os benefícios insuficientes oferecidos pela empresa. Um dos funcionários, que preferiu não se identificar, ressaltou diversas questões preocupantes que têm afetado o cotidiano dos colaboradores.
"Se não atualizarmos nosso endereço, eles querem cortar o vale combustível. Isso mesmo depois de nos fornecerem o benefício, que só pode ser resgatado ao término do contrato conosco", afirmou o funcionário.
Além disso, há uma série de reivindicações, incluindo a falta de um plano de saúde adequado, más condições de trabalho, escassez de ferramentas e uniformes, problemas com horas extras não remuneradas, salários defasados e a falta de fornecimento adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), com a possibilidade de descontos nos funcionários caso necessitem destes itens.
Os colaboradores também expressaram preocupação com questões contratuais, tais como atrasos nos pagamentos de férias, rescisões e liberação de matrículas para aqueles que já deixaram seus cargos. A ausência de um acordo coletivo atualizado referente ao ano de 2023 também foi destacada como uma das demandas essenciais.
Diante dessa situação, os funcionários estão considerando a possibilidade de uma paralisação e greve como forma de pressionar a empresa terceirizada e a CEMIG a resolverem essas questões pendentes. Esta ação, caso concretizada, pode impactar significativamente as operações e serviços prestados pela empresa na região.
Nossa reportagem ainda não conseguiu falar com as empresas mencionadas na matéria.