O Atlético negou que tenha procurado o técnico Vanderlei Luxemburgo, que não renovou contrato com o Vasco e anunciou a sua saída do clube carioca nesta sexta-feira. O presidente Sérgio Sette Câmara desmentiu a informação trazida no meio da tarde desta sexta pelo jornalista André Hernan, do canal Sportv.
O perfil do novo treinador desejado pelo Atlético não bate com as características de Luxemburgo. Em entrevista na última quarta-feira (11), o mandatário alvinegro afirmou que a diretoria “está procurando um profissional que possa chegar e não só treinar o time, como utilizar a base, revelar jogadores e que tenha uma visão moderna do futebol”.
Luxemburgo comandou o Atlético em 2010 e não deixou saudades na torcida. Contratado pelo então presidente Alexandre Kalil, o treinador desembarcou em Belo Horizonte no dia 9 de dezembro de 2009 festejado pelos torcedores no Aeroporto de Confins e, depois, na sede de Lourdes.
O título mineiro aumentou a expectativa, mas o time naufragou no Campeonato Brasileiro e entrou na zona de rebaixamento, o que custou o cargo do técnico no Galo. Luxemburgo foi demitido após a goleada por 5 a 1 para o Fluminense, no Engenhão, que deixou o Atlético com 21 pontos em 24 jogos na competição.
Desde sua saída do Atlético, Luxemburgo culpa a fratura na perna direita sofrida durante um rachão na Cidade do Galo em uma disputa de bola com o ex-volante Fabiano, que também é genro do treinador. Incapaz de comandar os treinos, o técnico ficou em uma cadeira de rodas e delegava as atividades para o auxiliar.
Diante de um mercado restrito, o Atlético segue na busca por um nome para comandar o time em 2020, após a definição que Vagner Mancini não continuará à frente da equipe. O treinador dirigiu o Atlético nos 13 últimos jogos do Campeonato Brasileiro e obteve 43,6% de aproveitamento. Foram quatro vitórias, cinco empates e quatro derrotas, 15 gols marcados e 14 sofridos.